Este é um trecho da HQ que estou fazendo sobre prostituição infantil...
30 July 2008
28 July 2008
27 July 2008
PASSADO PRESENTE
Vasculhando uma caixa de papéis velhos eis que me deparo com a tira acima... É pessoal, este é o primeiro desenho que publiquei na minha carreira de cartunista. O jornal é o já extinto Folha da Verdade de Lagoa Santa.
Ps.: Agradeço ao Lancaster que foi quem abriu um espaço para que eu pudesse dar os meus primeiros passos nesta estrada !!
24 July 2008
22 July 2008
Carnaval Fora de Época
20 July 2008
17 July 2008
As Férias de Yuri e Gabriel II
16 July 2008
As Férias deYuri e Gabriel
13 July 2008
11 July 2008
10 July 2008
06 July 2008
Eu não sou o cara mais engajado do mundo, mas...
Outro dia fui convidado pelo Duke para falar um pouquinho do ofício de se fazer tiras em um curso que ele está ministrando na Escola de Belas Artes da UFMG. Falei sobre meus personagens (Gronk, Homem Galinha, Sir Manoel...), processo de criação e etc... Num dado momento, falando sobre questões sociais, me lembrei do Diguim, o figura aí de cima. Ele foi publicado no Estado de Minas durante um curto período e acho que cumpriu bem seu papel durante o tempo em que "deu as caras" na mídia impressa. Ainda tenho vontade de publicar tiras abordando temas sociais e acho que isso é necessário, mas por enquanto estou sem espaço para tal empreitada.
A tira acima ( em que Diguim dá um tiro pra cima e "derruba" o Edu) gerou um certo “mal-estar”... Na época a Chantal ficou meio puta e passados quase dez anos que não nos víamos , a primeira coisa que ela fez quando nos deparamos no ano passado no FIQ, foi me apontar um boneco enorme do Edu e dizer:
- Olha o Edu que vc matou, Alves... Ele continua aí, vivo.
Acho que a Chantal não entendeu bem. Não se tratava de matar o Edu pura e simplesmente, mas atacar o ideário contido em suas tiras. Sim, o Edu continua vivo. Não posso dizer o mesmo do Diguim que, como os meninos de rua da vida real, teve uma vida curta - não durou muito... Na época, minha tira ficava logo abaixo da tira "Juventude" e não pude perder a oportunidade de mostrar que existia uma “juventude” além daquela retratada por ela em suas tiras... Para mim, seus personagens ilustravam bem o ideário e o modo de vida de uma elite que ignorava e ignora as mazelas sociais brasileiras, vendo a culpa da miséria no prórpio povo miserável. Por isso dei este "cutucão" no Edu... Ré,ré! Mas acho que se fosse hoje eu não faria a tira assim, tão radical e violenta. Buscaria um diálogo/encontro entre o mundo dos meninos ricos retratado pela Chantal e a plebe suja, miserável e esperançosa...Isso se o Diguim e sua turma fossem liberados para subir pelo elevador social é claro...
- Olha o Edu que vc matou, Alves... Ele continua aí, vivo.
Acho que a Chantal não entendeu bem. Não se tratava de matar o Edu pura e simplesmente, mas atacar o ideário contido em suas tiras. Sim, o Edu continua vivo. Não posso dizer o mesmo do Diguim que, como os meninos de rua da vida real, teve uma vida curta - não durou muito... Na época, minha tira ficava logo abaixo da tira "Juventude" e não pude perder a oportunidade de mostrar que existia uma “juventude” além daquela retratada por ela em suas tiras... Para mim, seus personagens ilustravam bem o ideário e o modo de vida de uma elite que ignorava e ignora as mazelas sociais brasileiras, vendo a culpa da miséria no prórpio povo miserável. Por isso dei este "cutucão" no Edu... Ré,ré! Mas acho que se fosse hoje eu não faria a tira assim, tão radical e violenta. Buscaria um diálogo/encontro entre o mundo dos meninos ricos retratado pela Chantal e a plebe suja, miserável e esperançosa...Isso se o Diguim e sua turma fossem liberados para subir pelo elevador social é claro...
Pedaços do Sertão
02 July 2008
01 July 2008
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