27 September 2009

Dias Felizes



Gostei muito do colorido deste quadrinho. Quero fazer mais coisas assim, cheias de cor!!

4 comments:

Paulo Barbosa said...

Alves, muito bons seus cartuns, tal e coisa (belas cores). Mas permita-me uma crítica. Você precisa se politizar mais, camarada. A política é a vida adulta do humor, a única possível, depois da adolescência do pastelão e da escatologia. Às armas, companheiro! Vamos mostrar ao mundo a que viemos! Abração e apareça!

Alves said...

Ré, ré... Fala Paulão!!

Cara, vc é meu brother mesmo, heim.!? Ao invés de me chamar de alienado falou que preciso me “politizar mais”! Ré,ré...

É um eufemismo, né espertalhão!! Heim, heim, heim?

Rsrsrs

Bom, os últimos desenhos que tenho postado no blog foram feitos para MAD. Não há como fugir do pastelão ou da escatologia... Mal comparando, seria como pedir o Aragonés que parasse de fazer as tirinhas marginais da MAD do modo como ele faz... Não dá. Só estou seguindo uma linha editorial, não dá pra ficar balançando bandeiras vermelhas ali, companheiro! Rsrs
A política permeia todas as nossas ações ou omissões e não acredito na idéia de que o “pastelão”, ou a “escatologia” sejam a adolescência do humor, que vai evoluir para a vida adulta e política do gênero. Muito positivista pro meu gosto. Isso pode acontecer ao contrário, sei lá! Acho que não é por aí, não... Os quadrinhos nos dão diversas possibilidades e temos que aproveitá-las ao máximo. Por isso meu trabalho é muito variado... Então vc vai ver textos e desenhos que vão ser rotulados como “despretenciosos”, como Tb textos e desenhos que serão rotulados de “pretenciosos”. Vai depender da interpretação de cada um. Pra mim, minhas estórias são sempre cheias de “pretensão”,quero sempre passar alguma mensagem com elas... Ré,ré!

Abração meu velho, e vamos trombar no FIQ, ok?

Paulo Barbosa said...

Grande Alves, você tem toda razão. Realmente, para trabalhar na Mad tem seguir a linha escatológica - a revista dificilmente publicaria o Nilson, por exemplo. O caso é que há uma certa vertente do humor, muito comum em tempos atuais (está lá na Mad também), que colabora bastante para piorar a humanidade, alimentando preconceitos, o que me parece terrível. O meu alerta foi um pouco nesse sentido, pra você ficar atento às mensagens de fundo das coisas. Te agradeço por iluminar o fato de que o humor político não é a vida adulta do humor, como eu apressadamente propus. De fato, o humor não tem de ser instrumento de uma ideologia edificante ou coisa assim, o que seria talvez a sua morte. Mas é bom ficarmos atentos à sutileza no trato das questões humanas só possível no território do humor e da filosofia, quando usados com finesse, como no caso de seus geniais cartuns. Bueno, sigamos adelante, compay!
Um abração, mano véio!

Alves said...

Ré,ré! É por aí Paulão!!

Acho que essa nova Mad tem a manha de publicar o nosso genial Nilson, sim!!
Ela já publicou o Latuff (de quem aliás sou fã de arteirinha)!!
Viva la Revolucion!!

Abs,brother!!